sexta-feira

5ª Sessão

Cada vez são mais os meninos que nos trazem histórias para ler. A Margarida, o Afonso e o Guilherme, o Tiago e a mãe trouxeram-nos histórias para contar.
Então e quando vamos ter as mamãs e papás a contar?!
E desta vez no final tivemos direito a lanche!!
Esperamos por todos na próxima sessão.
Até lá...boas leituras!!

quinta-feira

Contos Contados V

Nesta sessão utilizamos o tão esperado Kamishibai e contamos a história do Gato das botas. Depois lemos alguns livros trazidos pelos nossos amiguinhos, "O pequeno Tigre Corajoso" da Verbo, "O Rato Renato" de Pierre Coran e Marie-José Sacré e
Uma Feliz Páscoa...
...e boas leituras!!

quarta-feira

Contos Contados IV

Nesta sessão utilizamos uma forma bem tradicional de contar as histórias. Como ainda não temos um kamishibai...inventámos um!!
Através da ilustração da história em placas contámos "Odeio a escola!"de Jeanne Willis e Tony Ross (este Livro é recomendado para o jardim de infância, destinado a ler em voz alta/contar/ trabalhar na sala de aula) e a "História Engatada" de Sylvia Orthof.
Para a próxima sessão já teremos um Kamishibai a sério.
Até lá...boas leituras!!

sexta-feira

Encerramento das Estafetas de Contos «Palavras Andarilhas»



14.Março - 21h30
Biblioteca Municipal de Oeiras

A estafeta de contos «Palavras Andarilhas» é uma iniciativa da Biblioteca Municipal de Beja que tem por objectivo divulgar a arte de contar contos por todo o território nacional. Desde o dia 12 de Outubro de 2007, dezenas de instituições (onde se incluem 51 bibliotecas), transmitiram o testemunho dos contos entre si. Cabe à Biblioteca Municipal de Oeiras receber, no dia 14 de Março, a festa de encerramento da estafeta de contos.

Informações:21.440.63.42 - B.M.Oeiras

in http://catalogo.cm-oeiras.pt/screens/newsletter/newsletter.htm

sábado

Kamishibai


"O teatro de papel é uma das formas mais populares de representação no Japão. Kamishibai, significa literalmente "drama de papel", e é uma forma de contar histórias que teve origem nos templos budistas japoneses no século XII, onde os monges utilizavam os emaki (pergaminhos que combinam imagens com texto) para contar histórias com ensinamentos morais para audiências maioritariamente analfabetas. Este método de contar histórias manteve-se durante vários séculos, mas possivelmente só se tomou consciência desta prática nos ínicios dos anos 20 até aos anos 50. Ainda no século XIX, o contador de histórias chegava de bicicleta ou a pé e batia com pedaços de madeira unidos por uma corda (hyoshigi) para anunciar a sua chegada às diferentes aldeias. As crianças contentes eram as primeiras a chegar, compravam doces e sentavam-se à volta do cenário. Uma vez a plateia atenta, o kamishibaiya (contador de histórias)contava várias histórias utilizando um pequeno teatro de madeira construído de forma a que pudessem colocar as ilustrações e tirá-las conforme as contava. O uso do teatro servia de separação "do mundo da história" do "mundo real". A formas das portas do teatro enfatizam o movimento e o ritmo da história. Os textos que fazem parte dos Kamishibai são claros e directos, histórias simples, com frases curtas e fáceis, e uso de formas verbais básicas. Os desenhos devem ser grandes e com traço simples para que possam ser vistos a certas distâncias. O ressurgir do Kamishibai deve-se associar à grande depressão dos anos 20 nos bairros mais movimentados de Tóquio, onde havia um número em crescendo de desempregados e assim poderiam ganhar uma pequena quantidade de dinheiro. Mas a tradição foi-se perdendo à medida que os anos foram avançando, e desapareceu quase por completo com a chegada da televisão nos anos 1950, transformando alguns dos contadores de histórias narradores do cinema mudo e outros que desenhavam as histórias - que muitas das vezes eram estudantes de arte - passaram para o mundo do mangá. Não querendo perder a tradição, recentemente o Kamishibai foi recuperado pelas bibliotecas japonesas e escolas primárias, e assim surgiu o "Kamishibai educativo". Também algumas famílias que tinham contadores de histórias continuaram a contá-las e preservá-las. Actualmente, o Kamishibai é considerado como parte da herança cultural japonesa."